O termo otoplastia refere-se à cirurgia plástica das orelhas, sendo chamada também de correção de orelhas em abano, correção de orelhas proeminentes ou plástica de orelhas.
Apesar disso, tratam-se de várias técnicas que podem ser associadas ou não para oferecer uma solução mais completa e satisfatória ao problema inicial do paciente.
Muitos pacientes acreditam que a cirurgia é usada apenas para correção da orelha de abano. No entanto, ao pesquisar o que é otoplastia verificam que outros problemas podem ser corrigidos com a técnica, como:
Portanto, a otoplastia é o tratamento cirúrgico recomendado para tratamento de todas essas condições associadas a problemas estéticos ou congênitos nas orelhas.
É fundamental que antes de se submeter ao procedimento, o paciente compreenda como funciona a otoplastia. Essa cirurgia plástica deve ser realizada por um cirurgião plástico e pode ser dividida em três etapas:
As contraindicações da otoplastia limitam-se a pacientes que não apresentam um estado de saúde adequado que possibilite uma interferência cirúrgica, como em casos de anemia, diabetes, doenças cardiovasculares e outras enfermidades.
Doenças de pele não tratadas no local da cirurgia e doenças autoimunes também podem ser fatores que contraindicam o procedimento e exigem uma avaliação específica.
Caso todos os exames físicos e clínicos sejam satisfatórios, não haverá contraindicações que impeçam a realização da técnica.
Uma questão importante sobre a otoplastia é que se trata de uma das poucas intervenções estéticas que podem ser realizadas ainda na infância, inclusive com a indicação predominante sendo por realizá-la nessa fase.
A otoplastia é indicada a partir dos 6 anos, idade na qual o desenvolvimento da orelha está completo e a cirurgia não vai interferir nesse aspecto.
Até essa idade, o crescimento das orelhas é mais acelerado do que o da cabeça, sendo que após essa fase há mais harmonia no crescimento, o que garante a manutenção dos resultados.
Entre a infância e o início da adolescência a cartilagem é mais maleável, melhorando os resultados alcançados e reduzindo as chances de que a orelha volte a abrir no caso do tratamento da orelha em abano.
Apesar da insegurança dos pais quanto a submeter a criança a uma cirurgia plástica, os riscos são mínimos e os benefícios podem ser significativos na sociabilidade, autoconfiança e bem-estar do paciente.
Nessa idade, problemas com bullying podem ser significativos no incômodo da criança com essa característica, demandando atenção e compreensão por parte dos pais.
É fundamental que os responsáveis busquem entender o que é otoplastia, as indicações e como funciona a otoplastia consultando um cirurgião plástico de confiança.
Além disso, o diálogo com a criança é fundamental, pois se ela não sentir vontade de fazer a cirurgia e não se sentir incomodada com a aparência da orelha, o procedimento não precisa ser feito.
Quando a otoplastia é realizada nas crianças e adolescentes recomenda-se que o procedimento seja feito nas férias escolares pelo tempo de recuperação e necessidade de uso da faixa compressora.
Quando devidamente conduzida à cirurgia e aos cuidados no pós-operatório, o resultado será definitivo. Vale salientar que uma leve assimetria pode ocorrer, pois, mesmo as pessoas não operadas, não apresentam simetria absoluta.
Normalmente, o resultado da otoplastia é uma orelha mais harmônica e com formato, angulação e tamanho desejados pelo paciente.
Os resultados podem ser vistos já nos primeiros dias após o procedimento, sendo que o inchaço reduz cerca de 70% no 1º mês após a intervenção cirúrgica e após 6 meses é bem próximo do definitivo.
Quando o procedimento é realizado ainda na infância há menores chances de perder os resultados, principalmente no caso de correção da orelha de abano.
Portanto, informe-se previamente sobre o que é otoplastia, quais correções podem ser realizadas com o procedimento, como funciona a otoplastia e também os cuidados pré e pós operatórios.
Localiza-se atrás da orelha, no sulco formado entre ela e o crânio.
Crianças: anestesia geral
Adultos: anestesia local com sedação.
Em torno de 12 a 24 horas.
Em torno de 2 horas.
Após a cirurgia o paciente sai com a proteção de toda a cabeça com faixas, que devem permanecer nas primeiras 48hs. Depois disso, a retirada da faixa e o banho completo é permitido e orientamos o uso de tiaras de malha nos primeiros 30 dias, a fim de evitar traumatismos locais, inclusive ao dormir.
CRM: 134452 | RQE: 50228
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