Mamoplastia de aumento é um termo que refere-se a uma cirurgia plástica tanto para o implante de mama quanto para o enxerto de gordura, o qual é utilizado para aumentar o tamanho, remodelar e alterar a textura das mamas.
Em geral, a prótese mamária é recomendada para atender demandas estéticas, o que não minimiza a importância do procedimento para melhorar a autoestima e a satisfação pessoal das pacientes.
O que deve ser avaliado é se o tamanho, seja ele menor ou não, é um problema e gera incômodo à mulher. Entre as ocorrências que podem ser atendidas estão:
Destaca-se que o desejo pessoal de realizar a cirurgia plástica é um fator importante, sendo que a paciente não deve ser motivada pela opinião de terceiros.
Em geral, a cirurgia não é indicada para pacientes com problemas de saúde descompensados como diabetes, hipertensão ou obesidade que podem acarretar complicações no procedimento.
Algumas doenças autoimunes também merecem atenção especial na indicação da cirurgia.
Destaca-se ainda que a técnica é contraindicada quando a paciente tem patologias específicas na região das mamas ou quando as mamas não estão completamente desenvolvidas (pacientes muito jovens).
Fazer o uso de tabaco também contraindica a cirurgia, pois o hábito afeta negativamente a recuperação, prejudicando a cicatrização.
Um último aspecto que deve ser avaliado é a saúde emocional da paciente, verificando que ela está ciente quanto aos resultados do procedimento.
Um dos passos antes da realização da cirurgia de aumento da mama é a definição de qual silicone nos seios será usado. Nesses casos, é essencial conhecer como é a prótese de silicone. Entre os tipos estão:
Também existem tipos diferentes de texturas das próteses: lisas, texturizadas e poliuretano. Cada qual há uma indicação específica:
O cirurgião plástico vai explicar os diferentes tipos de prótese de mama e também quais são os resultados possíveis com cada uma delas.
Saber como é a prótese de silicone e o que esperar é fundamental para que os resultados sejam mais alinhados às expectativas.
Para que o resultado do aumento de mama seja mais satisfatório é indispensável avaliar alguns fatores relacionados à prótese de silicone e a cirurgia em si, como:
Tamanho da prótese: refere-se ao volume de silicone nos seios que será colocado, de acordo com as características físicas da paciente, como altura, peso, tórax e quadril. Em geral, próteses de mama com mais de 400ml só são indicadas em mulheres altas e tórax largos;
Podem se localizar no sulco formado entre a mama e o tórax, na aréola, e até mesmo axila.
A evolução cicatricial acontece da seguinte forma:
Em geral, perde-se o resultado da cirurgia devido ao aumento das mamas devido à lactação e consequente queda pelo peso.
A prótese é colocada por baixo da glândula mamária ou do músculo, o que não interfere na amamentação, porém o espaço descolado para o posicionamento desta prótese lesa alguns pequenos nervos que podem gerar uma insensibilidade temporária a definitiva, em alguns casos. Lembre-se que em toda cirurgia a perda de sensibilidade na pele deve ser sempre considerada.
Não ocorre rejeição e sim uma retração exagerada da cápsula fibrosa (que normalmente se forma em torno da prótese). A retração da cápsula nunca reflete a imperícia do cirurgião e sim, um comportamento anômalo do organismo de algumas pacientes. Isso acontece em maior grau em próteses de superfície lisa e em menor grau em próteses de revestimento texturizado ou de poliuretano. Geralmente, quando acontece, ocorre anos depois da cirurgia, pois sua instalação é lenta e os sintomas se iniciam com um endurecimento das mamas e evolui com uma distorção da anatomia das mamas e dor. Nestes casos uma nova cirurgia é indicada para a troca desta prótese e a retirada da cápsula endurecida.
Não. Não existem próteses definitivas. As próteses atuais são mais resistentes, porém irão se desgastar com o passar do tempo, como qualquer outro material. O atrito com o corpo torna o envoltório da prótese mais frágil e com o passar dos anos aumenta o risco de ruptura. O acompanhamento deve ser anual com métodos de imagem. Enquanto estiverem íntegras e sem alterações significantes de contorno, as próteses não precisam necessariamente ser trocadas. Trabalhamos com marcas que garantem a troca em casos de ruptura ou contratura capsular.
Algumas pacientes podem apresentar sim uma cicatrização hipertrófica ou quelóide. Essa tendência pode ser prevista, durante a consulta inicial, caso a paciente já tenha alguma outra cicatriz. Geralmente, pessoas de pele morena ou orientais têm maior predisposição ao quelóide ou à cicatriz hipertrófica. Porém isso não se trata de uma regra absoluta. Caso exista a predisposição ou aconteça uma cicatriz inestética, existem métodos para se evitar ou mesmo tratar cicatrizes deste tipo.
Cada caso deve ser avaliado isoladamente. Algumas vezes indicamos subglandular, outras vezes submuscular. Existe também o espaço subfascial.
Na cirurgia subglandular a glândula é afastada do músculo peitoral e o silicone é colocado abaixo dela.
Na cirurgia subfascial a prótese é colocada sob um tecido esbranquiçado bem fino que reveste o músculo, mas ainda acima dele.
Na cirurgia submuscular, o músculo peitoral maior é levantado e a prótese colocada entre ele a as costelas.
Vale lembrar que o pós operatório é diferente dependendo do espaço escolhido, no que diz respeito a dor, repouso e o tempo para atingir o resultado final.
A cirurgia leva cerca de 1h, e a paciente está liberadas entre 6 à 12 horas após a cirurgia.
É possível voltar a tomas banho completo, 48 horas após a cirurgia.
Após 15 dias liberamos caminhadas leves, esteira e bicicleta. A musculação para as pernas poderá ser feita sem carga. Depois de 30 dias os exercícios para os braços poderão ser iniciados porém ainda com algumas restrições. Atividades com impacto devem ser evitadas por 3 meses.
Geralmente não, quando colocada em posição retro glandular. As próteses submusculares podem gerar mais dor.
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:
CRM: 134452 | RQE: 50228
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